Na sessão de lançamento do livro "Falando de Acácio de Paiva", na sala "Celeiro" da Fundação Caixa Agrícola (antigo palácio dos Athaydes), ao Terreiro, em Leiria.
No final da sua intervenção, o autor disse este poema, em jeito de saudação pela presença da neta mais velha de Acácio de Paiva, Constança. Também estiveram presentes:
neta Filomena, seu marido António Marques da Cruz e filhos, António e João (bisnetos de Acácio de Paiva, naturalmente) e Luis Camilo Alves (bisneto).
A MINHA NETA
Tens
um mês de nascida – e eu tantos, tantos
Que
nem posso contar! Endoidecia!
Quantos
mais te verei, minha Maria
Constança,
filha do meu filho? Quantos?
Chegarás
tu a conhecer-me um dia?
Terás
paciência para ler os cantos
(Teu
pai que os mostre aos teus olhitos santos…)
Onde
eu tentava uns longes de poesia?
No
berço ainda, não me compreendes…
Viverei
até ver-te mulherzinha?
Até
que fales? Brinques? Deus o sabe!
Com
teus dedos, no entanto, já me prendes
E
na palma, que é nada ao pé da minha
Meu
coração já largamente cabe!
Acácio de Paiva
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